quarta-feira, 17 de junho de 2015

Gold State

Time do Golden State posa com a taça (Crédito: Ezra Shaw/NBAE/GettyImages)

A principal característica dos esportes coletivos é colocar duas equipes em confronto alternando situações de defesa e ataque. O Golden State Warriors provou que tem um grupo ao conquistar o titulo da NBA na madrugada desta quarta-feira, 17, em Cleveland, casa do seu adversário. O campeão venceu o Cleveland Cavaliers, do ala e astro, LeBron James, por 105 a 97 e fechou a serie das finais com o placar de 4 a 2.

Iguodala enterra a bola (Crédito: Ezra Shaw/NBAE/Getty Images)
Durante a temporada regular, o armador Stephen Curry foi eleito o MVP (jogador mais valioso, na tradução). Nas finais, Curry desequilibrou para os Warriors no jogo 5. No entanto, seu companheiro de equipe, o ala André Iguodala foi escolhido o MVP das finais, já que a virada dos Warriors aconteceu após a sua entrada no time titular no jogo 4, quando os Cavs venciam a serie por 2 a 1. 

Sem um companheiro à altura para combinar jogadas, trocar passes, LeBron tentou fazer tudo sozinho e desequilibrar para o seu time, mas como diz o ditado, uma andorinha só não faz verão, nem a sua incrível media de 35,8 pontos, 13,13 rebotes e 8,8 assistências nos seis jogos foram suficientes diante da dupla Curry e Iguodala. Faltando dez segundos para o final do jogo, o craque não teve estômago para assistir os adversários iniciarem a festa e se retirou da quadra, mas sem antes cumprimentar Curry pelo título.

Copa América

Usando a NBA para ilustrar a Copa América, que acontece no Chile, a Argentina tem o MVP da temporada, Lionel Messi, no seu elenco. Porém, o craque dos Hermanos, que não ainda não funcionou como no Barcelona, tem a companhia de outros bons jogadores com Kun Agüero, Angel Dí Maria, Carlos Tévez, Javier Mascherano e outros para dialogar dentro de campo e dividir responsabilidades.

Já o Brasil, tem em Neymar o seu LeBron James. O camisa 10 canarinho volta para buscar a bola e iniciar as jogadas. Se não for ele mesmo que conclui, toca para algum companheiro que não esta a sua altura, com excessão de Daniel Alves.


Neymar não pode ser chamado de maestro, pois não tem uma orquestra ao seu lado. Ele tem que se virar nos 90. A falta de um bom elenco pode complicar o Brasil se a sorte não tiver ao seu lado e o azar der a mão para os argentinos. LeBron James que o diga.

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