quarta-feira, 25 de maio de 2011

Não assisti...

... mas li que Caroline Wozniacki ganhou da canadense Aleksandra Wozniak por 2 a 0 nos sets com parciais de 6-3 e 7-6 (8-6), em 1h e 54 min de partida. E continuei lendo, que a bela Carol discutiu feio com a juíza de cadeira, o que pode ter desestabilizado a adversária que estava a 3 set points do empate.

Depois que li, vi a carinha linda de brava da bela Carol segundos antes de começar a discutir feio com a juíza de cadeira, que mesmo assim manteve a marcação de bola fora e ponto para Wozniak. Em outros tempos, Wozniacki, a top 1 da WTA, se desesperaria e perderia a concentração e o jogo. Mas dessa vez, ela manteve a calma e foi pra retranca, passando a jogar, exclusivamente, no erro da adversária. E não deu outra, a Wozniak, do Canadá, errou e a Wozniacki dinamarquesa, a nº1 do mundo, virou o tie-break e ganhou o jogo.

Agora, Caroline Wozniacki enfrentará Daniela Hantuchova que também é muito bonita, mas não é a nº1 em nenhum dos sentidos.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Corrupção sem fronteiras

No início do mês, mais precisamente no dia 10/05, o ex-presidente da Associação de Futebol da Inglaterra (FA) e atual membro do Parlamento Britânico, David Triesman, acusou Ricardo Teixeira, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e mais outros 3 dirigentes da FIFA de pedirem propina em troca de apoio à candidatura da Inglaterra para sediar a Copa de 2018.

Prontamente, a CBF publicou nota em seu site oficial rebatendo todas as acusações de Triesman e afirmando que o ex-presidente da FA tenta esconder o fracasso na condução da candidatura inglesa para sediar a Copa do Mundo.

Ontem, a BBC exibiu um programa no qual revela que Ricardo Teixeira admite, em audiência a juízes suíços, que houveram pagamentos de propinas na FIFA, além de fechar acordo para que seja barrado a publicação do documento que comprova essa informação pelo tribunal suiço. Além de Teixeira, o ex-presidente da FIFA João Havelange também esteve envolvido nesse esquema que ocorreu na década de 90.

Diferentemente do que aconteceu a pouco menos de 15 dias atrás, a CBF não divulgou nenhuma nota ameaçando processar a BBC. Muito pelo contrário, Ricardo fez o mesmo quando alguns deputados ameaçaram abrir a CPI da Copa de 2014, embarcou hoje para a Suíça onde deverá se encontrar com outro nome citado pela reportagem, Joseph Blatter, atual presidente e candidato a reeleição da FIFA, para tomarem as medidas cabíveis.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Finais na estréia

Última rodada, enquanto que Santos e Internacional estão disputando ponto a ponto o título do Brasileiro 2011, Fluminense, São Paulo, Corinthians e Grêmio disputam ponto a ponto a terceira vaga da Libertadores, além de Vasco, Palmeiras e Botafogo ainda sonharem com uma dessas duas vagas em disputa. Enquanto isso na parte de baixo da tabela, Bahia, América-MG e Ceará brigam de badogue (estilingue) para não cair.

Quem perder o título por um mísero pontinho ou dar adeus a uma vaga da Libertadores no detalhe ou quem fechar o caixão e cair para a série B vai se lembrar do vacilo da primeira rodada. O bom do campeonato de pontos corridos é que o primeiro jogo, o de abertura tem o mesmo valor do último. O time que começa o campeonato desmotivada, sem vontade de jogar vai lamentar a perda desses pontos lá em dezembro.

O São Paulo foi até o Rio de Janeiro e venceu o Fluminense por 2 a 0. Os times vão brigar basicamente pela mesma coisa ou título ou uma vaga na Libertadores. Outro exemplo? O Inter visitou Santos na Vila Belmiro e saiu de lá com um empate. Tudo bem que o Santos tem a desculpa de estar na semifinal da Libertadores e logicamente, deve priorizar a competição continental. O Corinthians foi outro que se deu bem na estréia ao vencer o Grêmio em Porto Alegre. na briga pelo rebaixamento, o Bahia vai lamentar muito esses três pontos que perdeu para o América-MG. O jogo foi em Minas, mas o Bahia jogou bem no primeiro tempo, saiu na frente, mas cedeu o empate na etapa final. Outro que também vai lamentar a estréia no campeonato foi o Ceará, que apesar de ter perdido para o Vasco, um time de história, perdeu em casa de 3 a 1.

E quem ainda não aprendeu como funciona o campeonato de pontos corridos, mete a culpa na arbitragem e reclama de gol impedido do adversário, pênalti em cima do atacante, impedimento mal marcado, mas não vai lembrar de jeito nenhum da primeira rodada do campeonato.

Caroline, maravilha de mulher

“Caroline é uma menina bem difícil de esquecer. Andar bonito e um brilho no olhar. Tem um jeito adolescente que me faz enlouquecer. E um molejo que não vou te enganar. Maravilha feminina, meu docinho de pavê. Inteligente, ela é muito sensual. Te confesso que estou apaixonado por você”. A letra em questão é de Seu Jorge, trata-se da música Carolina. Ao invés de Carolina, minha musa chama-se Caroline. Caroline Wozniacki.

Caroline é a atual número 1 do mundo do ranking da WTA. Tem um jogo consistente, conservador para muitos, eficiente para tantos e... é linda que dói, pra mim. Carrega nos ombros o peso da desconfiança e do nariz torcido de muitos, inclusive por mim, por ainda não ter conquistado um Grand Slam, mesmo estando por um bom tempo no topo do ranking. Carol deita e rola nos principais torneios do circuito do Tênis como Austrália Open, US Open, Wimbledom e Roland Garros, que teve início ontem, atropelando as adversárias nos primeiros jogos, mas na hora da decisão, da briga de cachorro grande, algo tira sua concentração e tranqüilidade jogando por água abaixo toda a sua habilidade e consistência.

Tenho dado atenção especial à minha musa da vez em todos os torneios de Grand Slam que começam. Em outros verões já liguei a televisão para ver Martina Hinggis desfilar sua beleza exótica e o seu belo tênis. Não sou desses que escolhe de acordo com o gosto da maioria. Martina não tinha vez no quesito beleza para Anna Kournikova, nos tempos de atividade das duas, mas dentro das quadras batia a russa com uma mão só e ainda bocejando. Carol poderia ser uma unanimidade, mas não brilha muito entre as “top models” por estar mais preocupada em bater certo na bolinha do que duelar com as Marias Sharavpovas, as Anas Ivanovics em editoriais de moda, comerciais, colunas de fofoca ou eventos do clube dos famosos.

Caroline é uma das favoritas ao título de Roland Garros, assim como outras como Kim Clijsters, Vera Zvonareva, Victoria Azarenka, Francesca Schiavone, que ocupam, nessa ordem, da 2ª colocação a 5ª do ranking. Porém, não existe uma favoritíssima, nenhuma delas está jogando um tênis monstruoso, imbatível. Estão todas meio que no mesmo nível. Além disso, as lesões também estão atrapalhando um pouco, por exemplo, Clijsters, que faturou o caneco do Austrália Open no início desse ano, vem de uma lesão no tornozelo, ao cair na pista de dança do casamento de uma prima. A própria Wozniacki entrou em quadra hoje com uma proteção na coxa esquerda. Sem contar dos casos das irmãs Williams, que estão fora do circuito por lesões.

A desconfiança por ainda não ter conquistado um Grand Slam existe, mas o fato da organização não dar importância ao fato de Caroline ser a atual nº 1 e marcar os jogos dela para arenas menores e não na principal, pode ser um atenuante dessa pressão por um título expressivo. Carol tem que manter a tranqüilidade, ganhou fácil na sua estréia hoje contra a japonesa Kimiko Date-Krumm vencendo por 2 a 0 e com direito a pneu, 6-0, no primeiro set. Sem muito esforço e concentrada, Carol começa Roland Garros como sempre começa os grand slams, sem tomar conhecimento das adversárias. O problema dela está sendo manter essa tranqüilidade, confiança e concentração nos jogos decisivos. Estou torcendo para que esse Grand Slam seja diferente dos outros e ela desentorte todos os narizes da sua frente.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Puta velha é puta velha

Ontem Muricy colocou o regulamento debaixo do braço e classificou o Santos com o 0 a 0 que precisava. No jogo de ida, na Vila Belmiro, o Peixe derrotou o América do México por 1 a 0, com gol de Ganso. E foi pro México precisando apenas do 0 a 0 e voltou com a classificação.

No campeonato inglês, o Manchester vem liderando há muitas rodadas, estava com uma mão no título, mas permitiu que o Chelsea chegasse na reta final e hoje a diferença entre os dois é de apenas três pontos. No domingo, o Manchester receberá o Chelsea em sua casa, fazendo do jogo uma final do inglês.

Devido a essa final doméstica, Alex Fergusson optou pela escalação de 9 reservas, como escrevi minutos antes do jogo que achava meio arriscado. E frisei, que sou apenas um protótipo de comentarista. Mas o sir Alex Fergusson é puta velha que nem Muricy e, assim como treinador brasileiro, não quer perder nada, nem campeonato de totó. Bancou o time praticamente todo reserva e goleou o Schalke por 4 a 1. Ganhou a classificação e o descanso dos titulares para o jogo de domingo

No dia 28/05 acontecerá a final da Liga dos Campeões, uma reedição da que aconteceu em 2009, vencida pelos espanhóis. Promessa de um jogão entre o melhor time do mundo e o time mais consistente da Europa.

Tão bom quanto o primeiro

Finalmente um Barcelona x Real Madrid a altura! Muito de se ver, os dois times interessados em jogar bola, buscando sempre o gol. Foi o último clássico entre dois na temporada, fechando com a mesma chave que abriu em novembro de 2010, a de ouro.

Claro que não devemos comparar apenas o placar de 1 a 1 nesse jogo, com o de 5 a 0 no jogo em novembro, pois o Barcelona já tinha um time se azeitando ainda mais e um Real Madrid em plena construção por José Mourinho. E como clássico é sempre decidido no detalhe, naquela ocasião o detalhe era o imenso abismo entre os dois.

Ao contrário do jogo da semana passada, o primeiro da semifinal da Liga dos Campeões, em que os dois times fizeram uma teatral batalha, pois as encenações de pernas quebradas pelo ar, rostos desfigurados por braços que encostam no peito, tudo para conseguir que um cartão vermelho para o adversário, o que daria uma enorme vantagem no confronto. O de ontem, valeu a pena todos os esforços para conseguir assistir. Diferentemente dos 3 jogos anteriores, o Real Madrid não entrou em campo preocupado apenas em não deixar o Barcelona jogar, os merengues tinham que buscar o placar, buscar o gol e assim deram mais espaço para o Barcelona jogar, além é claro da falta que Pepe fez – soa até redundante dizer que Pepe fez falta... – por ter sido expulso numa entrada que se pegasse, arrancaria o tornozelo de Daniel Alves. Com esse sistema defensivo mais frouxo, o Barça deitou e rolou impondo a sua maneira de jogar sem deixar o Real tocar na bola.

A arbitragem errou ao marcar uma falta de Cristiano Ronaldo em cima de Mascherano, quando o português tinha caído com um encontrão de Pique e sem querer encostou no pé de Masc desequilibrando-o. Na sequência, Higuaín fez o gol que poderia ter botado mais lenha na fogueira, quando o placar ainda estava no zero.

Mas logo em seguida, Iniesta mete uma enfiada pra Pedro que aparece nas costas da defesa do Madrid e toca na saída de Casillas cravando a última estaca no coração do Real. Que respondeu até com uma boa rapidez, em bela jogada de Di Maria que acertou um chute na trave e no rebote tocou para Marcelo empatar o jogo.

A partir daí o Barcelona voltou a tomar conta da bola, Messi fez algumas boas jogadas, mas o placar ficou mesmo no 1 a 1. Barcelona na final da Liga dos Campeões em Wembley e o Real Madrid dá sequência ao chororô contra a arbitragem.

Brincando com Fogo

Tudo bem que o resultado de 2 a 0 construído no primeiro jogo na Alemanha dá uma enorme tranqüilidade ao Manchester United no jogo de logo mais contra o Schalke 04, no Old Trafford, casa do time inglês. Mas escalar nove reservas para uma partida de semifinal de Champions League não é um pouco demais não? Será que Alex Ferguson não está brincando muito com fogo não? Não sou treinador e ainda um protótipo de comentarista, mas eu não arriscaria tanto assim. Mesmo levando em conta que terá um jogo decisivo contra o Chelsea no fim de semana, que poderá decidir o Campeonato Inglês.

Pra mim é arriscado demais. Vamos ver no que vai dar...

Escalação do Manchester United: Van der Sar; Rafael, Smalling, Evans e O'Shea; Scholes, Gibson, Anderson, Valencia e Nani; Berbatov. Técnico: Alex Ferguson.