domingo, 11 de dezembro de 2011

Os garotos de La Masía

Uma reportagem especial na Espn Brasil sobre La Masía, a fábrica de craques do Barcelona, me chamou bastante atenção numa parte. Ao serem perguntados sobre quanto tempo o time juvenil do Barça da geração, que se eu não estiver enganado, era de 87, ficou invicto. Nesse time juvenil estavam três garotos, Piqué, Messi e Fábregas. Os entrevistados eram Messi, Piqué, além de pessoas da comissão técnica. Messi e Piqué tiveram a mesma reação. Olharam como se fosse um número impossível de mensurar. E sem chegarem a um número preciso responderam dois, três, cinco anos...

Dos três garotos de La Masía, apenas Messi seguiu no clube e chegou ao time principal. Já Piqué transferiu-se para o Manchester United em 2004, além de passar uma temporada, 2006-2007 no Real Zaragoza. Depois do empréstimo retornou ao Manchester não conseguindo emplacar uma boa sequência de jogos até retornar a sua casa, o Camp Nou na temporada de 2008-2009.

Já Cesc Fábregas partiu de La Masía também para a Inglaterra como Piqué, mas para o Arsenal, time londrino. Sob o comando de Arsené Wenger, Fábregas tornou-se a estrela do time e recebeu a braçadeira de capitão. Cansado de disputar títulos com o Arsenal, mas sempre morrer na praia, conseguiu retornar ao Barcelona na atual temporada.

Juntos no primeiro clássico contra o Real Madrid pelo campeonato Espanhol, os três garotos de La Masía foram decisivos e importantes. Piqué foi muito bem na zaga, enquanto que Messi foi um monstro no ataque, fazendo a jogada no gol de empate de Alexis Sanchéz. Enquanto que Fábregas matou o jogo numa cabeçada no segundo pau, pegando um cruzamento de Daniel Alves.

As três crias de La Masía que aprenderam a jogar futebol, mas não conseguiram entender o significado de perder, continuam fazendo o que juntos faziam quando eram apenas garotos. Ganhar, ganhar, ganhar. E fecharam o placar contra o Real Madrid, em pleno Santiago Bernabéu, casa do rival, em 3 a 1. E de virada.

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