terça-feira, 24 de maio de 2011

Corrupção sem fronteiras

No início do mês, mais precisamente no dia 10/05, o ex-presidente da Associação de Futebol da Inglaterra (FA) e atual membro do Parlamento Britânico, David Triesman, acusou Ricardo Teixeira, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e mais outros 3 dirigentes da FIFA de pedirem propina em troca de apoio à candidatura da Inglaterra para sediar a Copa de 2018.

Prontamente, a CBF publicou nota em seu site oficial rebatendo todas as acusações de Triesman e afirmando que o ex-presidente da FA tenta esconder o fracasso na condução da candidatura inglesa para sediar a Copa do Mundo.

Ontem, a BBC exibiu um programa no qual revela que Ricardo Teixeira admite, em audiência a juízes suíços, que houveram pagamentos de propinas na FIFA, além de fechar acordo para que seja barrado a publicação do documento que comprova essa informação pelo tribunal suiço. Além de Teixeira, o ex-presidente da FIFA João Havelange também esteve envolvido nesse esquema que ocorreu na década de 90.

Diferentemente do que aconteceu a pouco menos de 15 dias atrás, a CBF não divulgou nenhuma nota ameaçando processar a BBC. Muito pelo contrário, Ricardo fez o mesmo quando alguns deputados ameaçaram abrir a CPI da Copa de 2014, embarcou hoje para a Suíça onde deverá se encontrar com outro nome citado pela reportagem, Joseph Blatter, atual presidente e candidato a reeleição da FIFA, para tomarem as medidas cabíveis.

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