O carrossel holandês de 74,
comandado por Cruyff perdeu a Copa.
O timaço do Brasil de 82 com Zico
e companhia também perdeu uma Copa.
E quarto anos depois perdeu
outra.
São times que não foram
esquecidos pela história. Muito pelo contrário. São grandes equipes que foram
eternizadas pelo que fizeram dentro de campo e não pelas taças que levantaram.
Essa semana, o Barcelona também não
entrou para a história pelos troféus levantados. Perdeu o campeonato espanhol
no sábado, 21, ao ser derrotado no seu estádio Camp Nou. E agora a pouco,
acabou de ser eliminado da Liga dos Campeões. Ao empatar com o Chelsea por 2 a 2, de novo dentro do seu
estádio.
O encanto do futebol é justamente
esse. O melhor pode não ser o vencer, pode não levantar a taça, pode não ser
campeão. Mas o futebol sabe quem é o melhor, que joga mais bonito e mesmo assim
permite que entre na história.
E este Barcelona, que tem a
Holanda de 74 no DNA e resgatou a lembrança daquela seleção brasileira de 82, já
está na história. Jogou muito a temporada inteira. Atropelou os melhores adversários
do mundo. Mas é feito de 11 homens e não de máquinas. E uma hora o homem cansa,
falha e perde.
Mas que os ignorantes não pensem
que o crime compensa. Este Barcelona que não conquistou nenhum título, será
lembrado do mesmo jeito que não esquecemos da Holanda de 74 e do Brasil de 82.
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