domingo, 24 de junho de 2012
O país em crise comemora a vitória do seu filho
Kaká pode voltar ao Milan
domingo, 10 de junho de 2012
Luís Fabiano, o matador com cartões amarelos
sexta-feira, 8 de junho de 2012
Uma aposentadoria precoce
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Na Libertadores é guerra
Bayern conquista a vaga na final nos pênaltis
terça-feira, 24 de abril de 2012
Vitória épica de heróis
Que não perca o encanto
terça-feira, 3 de abril de 2012
Barcelona bate o Milan e se classifica para a semifinal

Os gols que faltaram no primeiro jogo, saíram no segundo. Com o domínio no meio de campo, o Barcelona venceu o Milan por
O placar foi construído por Messi que fez 2 gols de pênalti e por Iniesta, enquanto que Nocerino descontou para os italianos.
O Milan entrou no Camp Nou do mesmo jeito que jogou no Sansiro. Forte na defesa e tentando sair rápido nos contra-ataques. Porém Pep Guardiola fez um ajuste no seu time. Jogando em casa, Keita deu lugar a Fábregas no time do Barcelona e Cuenca entrou no lugar de Alexis Sanchez. Com um atacante a mais na frente, o treinador mudou novamente. Para não bater no paredão italiano como no primeiro jogo, o ataque espanhol recuou um pouco e deixou os zagueiros do Milan órfãos de marcadores e o meio campo congestionado. Com o domínio no meio campo, o Barcelona se impôs e conseguiu fazer seus gols para se classificar.
Agora, o Barcelona espera a definição do confronto entre Chelsea e Benfica, para conhecer o seu adversário na semifinal. Já o Milan volta para casa e se concentra exclusivamente na reta final do campeonato italiano.
O jogo
Jogando em casa e precisando fazer gols, Pep Guardiola sacou Keita do time e pôs Cesc Fábregas. Além disso, Alexis Sanches deu lugar ao garoto Cuenca, mais uma cria de La Masía. Com três atacantes, o Barcelona saiu para o jogo. E para quebrar o paredão italiano do primeiro jogo, Guardiola recuou um pouco seus atacantes deixando os zagueiros rossoneros ao vento.
Com o meio campo congestionado, o Barcelona dominou o jogo e impôs o seu costumaz toque de bola exaustivo.
Logo aos 4 minutos de jogo, Messi mostrou o cartão de visitas do Camp Nou ao desferir um forte chute que fez Abbiati defender em dois tempos. E aos 6 minutos, Fábregas deu um presentaço para o argentino. Mas, apesar de ser monstro, Messi é humano e tem seus defeitos. O passe de Fábregas caiu no pé direito e o último toque do melhor do mundo foi pra fora.
Crônicas de uma morte anunciada? Sim. E aos 9 minutos o Barcelona abriu o placar com Messi batendo pênalti, que ele mesmo sofreu ao puxar um contra-ataque.

Mesmo com o gol o Milan não se abateu e manteve seu jogo, que começou no Sansiro. Forte na defesa e tentando sair rápido para o ataque. Até que aos 32, Ibrahimovic dá um belíssimo passe rasteiro para Nocerino, que bate na saída de Valdés para empatar a partida.
O gol mexeu um pouco com o Barcelona, mas logo se acalmou. Num empurra-empurra na cobrança de escanteio, Nesta segura Busquets pela camisa e o juiz marca o pênalti. E de novo, de pênalti, Messi muda o canto e vira a partida.
Na volta do segundo tempo, o Milan precisava do gol e achou que o caminho era pelo pênalti. Tão logo o juiz apitou o reinício de jogo e ao entrar na área catalã, Ibrahimovic se jogou tentando cavar o pênalti. Como o juiz não deu, Robinho, no mesmo lance, também se jogou.
Aos 8 minutos, Iniesta pegou o rebote de um chute de Messi e com calma, na cara de Abbiati, escolheu o canto para fazer
Com 2 gols de vantagem, o Barcelona foi tocando a bola com tranqüilidade e tentando fazer o quarto. Enquanto que o Milan, que precisava de 2 gols, passou a correr para o ataque. Cansados, Seedorf e Xavi pedem para sair. Aos 15 minutos, Seedorf dá lugar a Aquilani, enquanto que Xavi deixa o campo aos 17 para entrada de Thiago Alcântara.
O jogo segue na mesma toada, com o Barcelona levando mais perigo ao gol de Abbiati e o Milan descendo desesperado para o ataque.
Pato entra no lugar de Boateng, numa tentativa de Allegri de chegar ao gol. Enquanto que Guardiola só trocava as peças que pediam para sair, como foi o caso de Pique que sentiu uma lesão e foi substituído por Adriano.
Para fechar de vez a defesa, Guardiola ainda tirou Fábregas para a entrada de Keita.
Aos 37, uma má notícia para Mano Menezes. Pato é sacado do time para entrada de Maxi López. Isso indica que a temporada nos Estados Unidos ainda não solucionou o problema de contusões do brasileiro, o que é uma pena.
O tempo foi passando, mas o Milan mantinha-se bravo buscando o gol, mesmo com a enorme diferença no placar. Enquanto que o Barcelona ia tocando a bola até chegar no ataque e tentar o quarto gol.
No finalzinho, os goleiros ainda tiveram que trabalhar. Primeiro foi Abbiati, que mergulhou para interceptar um cruzamento de Daniel Alves que vinha na medida para a chegada de Messi. Depois, Valdés teve que sair do gol para interceptar um lançamento.
Até que o juiz apitou o final do jogo e o Barcelona festejou a difícil classificação.
Ficha Técnica
Barcelona 3 x 1 Milan – Quartas de final da Liga dos Campeões
2011/2012
Local: Estádio Camp Nou, Barcelona, Espanha
Árbitro: Bjorn Kuipers
Assistentes: Sander van Roekel e Erwin Zeinstra.
Cartões amarelos: Mascherano e Cuenca (Barcelona), Antonini, Nesta, Mexés e Seedorf (Milan)
Gols: Messi aos 9 minutos e aos 41 minutos do 1º (Barcelona), Iniesta aos 8 do 2º (Barcelona); Nocerino aos 32 do 1º (Milan)
Barcelona: Valdés; Daniel Alves, Piqué (Adriano), Mascherano e Puyol; Busquets, Xavi (Thiago Alcântara) e Iniesta; Fábregas (Keita), Cuenca e Messi. Técnico: Pep Guardiola.
Milan: Abbiati; Abate, Mexés, Nesta e Antonini; Ambrosini, Nocerino, Seedorf (Aquilani) e Boateng (Pato) (Maxi López); Robinho e Ibrahimovic. Técnico: Massimiliano Allegri.
“Més que un jogo”
Depois de um
O Barcelona vem mordido, depois que a imprensa mundial exaltou o jogo do Milan. Enquanto que o Milan chega ao Camp Nou como quem não tem nada a perder. E com a vantagem de que se fizer 1 gol, obriga aos donos da casa de marcarem 2.
O Milan vem do mesmo jeito do primeiro jogo, forte na defesa e rápido nos contra-ataques. Já o Barcelona terá que jogar tudo que não conseguiu jogar na Itália para não repetir o que aconteceu em 2010, quando o rival dos rossoneros, Inter de Milão eliminou os catalães na Espanha.
Mas há uma diferença, aquele Barcelona ainda era um rascunho ou o estado bruto do Barcelona de hoje, já bastante lapidado e treinado por Pep Guardiola, que mexeu no posicionamento de Messi e descobriu um jogador ilimitado e artilheiro.
É um jogo que promete. Um clássico do futebol, com duas camisas pesadas e tradicionais. Um espetáculo. Uma ópera no palco chamado Camp Nou.
quarta-feira, 28 de março de 2012
Cautelosos, Milan e Barcelona ficam no 0 a 0

O primeiro tempo do jogo, não teve grandes emoções. Apesar dos catalães reclamarem de um pênalti do goleiro Abbiati em Alexis Sanchez. Numa cobrança de falta ensaiada, o chileno saiu na cara do goleiro, que saiu para bloquear o chute. No lance, Sanchez perdeu o controle da bola, caiu pedindo pênalti, mas o juiz deu tiro de meta para o Milan e mandou seguir o jogo.
No mais, o que se viu foi o Barcelona trocando passes no meio de campo, na intermediária do campo do Milan e também na entrada da grande área da defesa italiana. Já o Milan, tentava a ligação rápida da defesa com o ataque. O atacante Ibrahimovic teve poucas chances, enquanto que Seedorf chutou mais pelo time italiano.
Mais do mesmo
O segundo tempo foi igual ao primeiro. As duas equipes fizeram o mesmo jogo do primeiro.
Enquanto que o Barcelona continuou trocando mais e mais passes, mas sem conseguir levar perigo ao gol de Abbiati. O Milan continuou tentando a ligação rápida da defesa com o ataque, porém na etapa final, os lançamentos passaram a ser freqüentes na equipe italiana e como a zaga do Barcelona esteve sempre atenta, Ibrahimovic foi pego em impedimento em diversas vezes.
O jogo também ficou um pouco pegado na etapa final, mas o árbitro não teve problemas até o apito final.
Ficha Técnica
Milan 0 x 0 Barcelona – Quartas de final da Liga dos Campeões
2011/2012
Local: Estádio Sansiro, Milão, Itália
Data: 28/03/2012
Árbitro: Jonas Eriksson
Assistentes: Stefan Wittberg e Mathias Klasenius.
Cartões amarelos: Seedorf, Nesta e Ambrosini (Milan); Keita (Barcelona).
Milan: Abbiati; Bonera, Mexes, Nesta (Mesbah) e Antonini; Ambrosini, Nocerino, Boateng (Emanuelson) e Seedorf; Robinho (El Sharaawy) e Ibrahimovic. Técnico: Massimiliano Allegri.
Barcelona: Valdés; Daniel Alves, Piqué, Mascherano e Puyol; Busquets, Keita, Xavi e Iniesta (Tello); Alexis Sanhez (Pedro) e Messi. Técnico: Pep Guardiola.
Hoje é o espetáculo do Sansiro
O jogo de hoje não poderia ser outro, pois é o choque entre duas das maiores equipes do mundo, Milan e Barcelona. Como fiz ontem, tiwttarei o lance a lance no @aragaoleandro e depois que o juiz apitar o final, postarei a matéria do jogo.
O encontro de Milan e Barcelona é um presente para quem gosta de futebol. O jogo é válido pelas quartas de finais da Liga dos Campeões, mas os times teriam ou um deles pode ter, totais condições de chegarem a final.
O Barcelona tem dois desfalques no time. Os laterais Abidal e Adriano. Mas o melhor jogador do mundo, Lionel Messi está confirmadíssimo para o clássico. Pelo lado Milan, os rossoneros não terão a presença do xerifão da zaga Thiago Silva, que se machucou no clássico contra a Roma, que aconteceu no sábado, 24. Mas o artilheiro e dono do time, Zlatan Ibrahimovic.
O palco do jogo será o estádio Sansiro em Milão, Itália. E está marcado para começar às 15:45.
Vou pegar um café e volto já. Mas na volta, já vou pro twitter.
Prováveis escalações
Milan: Abbiati; Bonera, Mexes, Nesta e Antonini; Ambrosini, Nocerino, Boateng e Seedorf; Robinho e Ibrahimovic. Técnico: Massimiliano Allegri
Barcelona: Valdés; Daniel Alves, Piqué, Mascherano e Puyol; Busquets, Xavi, Keita e Iniesta; Alexis Sanchez, Messi. Técnico: Pep Guardiola.
terça-feira, 27 de março de 2012
Chelsea bate o Benfica e se aproxima da classificação

Sem querer tomar gols, os dois times marcaram forte e as oportunidades de gols foram escassas durante a partida. Jogando em casa, o Benfica adiantou sua marcação para não deixar o Chelsea sair pro jogo, e se arriscou mais no ataque. Já o time inglês fechou sua defesa, saindo nos contra-ataques, mas sem muita força. Enquanto que o Benfica dominava o meio de campo, mas sem chegar com perigo ao gol de Peter Cech, arriscou mais com chutes de fora da área. Enquanto que pelo lado inglês, David Luiz foi o destaque da defesa, tirando todas as bolas. Já as escapadas para o ataque ficaram por conta de Fernando Torres, que isolado no ataque, se esforçava para chegar ao gol.
Com a vitória de 1 a 0, o Chelsea vai confortável para o segundo jogo em casa, no Stamford Bridge, precisando apenas do empate para carimbar a vaga na semifinal. Já os portugueses terão que vencer a partida e marcando no mínino 2 gols. Já que o 1 a 0 leva para os pênaltis. O segundo jogo acontece na próxima quarta-feira, dia 4.
Primeiro tempo morno
Os dois times tinham o mesmo objetivo de não tomar gols, então entraram em campo marcando forte. Mas, jogando em casa, o Benfica procurou mais o ataque.
O lance mais perigoso só aconteceu aos 18 minutos. O atacante Cardozo recebeu ótimo passe de Bruno César, ajeitou no peito, mas chutou pra fora. Já as investidas do Chelsea foi sempre com Fernando Torres na base da vontade, mas a defesa portuguesa atenta e bem postada evitou maiores perigos para a meta do goleiro Artur.
E o jogo seguiu com o Benfica chutando muito de fora da área, já que a defesa do Chelsea não dava espaço, até o árbitro apitar o final do primeiro tempo.
Chelsea decide no contra-ataque
No segundo tempo, o Benfica voltou forte e pareceu que iria decidir o jogo. Logo no início, Cardozo chutou forte, mas David Luiz, em cima da linha do gol, salvou o Chelsea. E a pressão não parou por aí, Bruno César lançou Gaitán, que tocou para o meio da área. Cardozo ajeitou de cabeça, mas a bola veio alta e Aimar cabeceou fraco para o gol.
A partir dos 7 minutos, o Chelsea assentou o jogo. Numa descida para o ataque, Torres cruzou, mas Kalou, de frente pro gol, cabeceou mal e a bola foi pra fora.
Assim como no primeiro tempo, o Benfica continuou apertando a saída de bola do Chelsea, que tocava a bola na defesa esperando o espaço para ligar com o ataque.
O jogo continuou morno como no primeiro tempo, mas as falhas começaram a acontecer e o primeiro foi Luisão que furou a bola, aos 14 minutos. Na sobra, Mata passou pelo goleiro, que saiu mal, mas no drible perdeu o ângulo e chutou a bola na trave.
Cinco minutos depois, foi a vez do Chelsea se arrepiar. Wistsel chutou de fora da área, a bola desviou em Terry, deixando Cech vendido no lance, mas para a sorte da torcida, a bola subiu e foi para fora.
Aos 21 minutos, Cech evitou o que seria o primeiro gol do Benfica. Gaitán cruzou e Javi Garcia cabeceou à queima roupa, para grande defesa do goleiro dos Blues.
Como os gols são escassos no Chelsea, Fernando Torres serviu Kalou que abriu o placar. A jogada começou no campo defesa com Ramires que cortou um passe de Gaitán e deixou a bola para Torres. O atacante espanhol correu pela direita até a linha de fundo e fazer o cruzamento. Luisão falhou e Kalou, livre no meio da pequena área, só teve o trabalho de completar para o gol. Chelsea
O gol desestabilizou o time do Benfica, que passou a partir desesperadamente para o ataque. Enquanto que o Chelsea, experiente em fases de mata-mata da Liga dos Campeões, manteve a tranqüilidade e saia rápido nos contra-ataques.
Tanto que aos 39 minutos teve a chance de matar o confronto num contra-ataque puxado por Sturridge que tocou para Mata, mas o espanhol desperdiçou e chutou muito alto, longe do gol de Artur.
O Chelsea cozinhou o desesperado Benfica até o apito final do árbitro.
Ficha Técnica
Benfica 0 x 1 Chelsea – Quartas de final da Liga dos Campeões 2011/2012
Local: Estádio da Luz, em Lisboa, Portugal
Árbitro: Paolo Tagliavento (Itália)
Assistentes: Andrea Stefani (Itália) e Luca Maggiani (Itália)
Gols: Kalou aos 30 min/2ºT (Chelsea)
Cartões amarelos: Bruno César, Luisão, Javi Garcia (Benfica) e Raúl Meireles (Chelsea)
Benfica: Artur Moraes; Maxi Pereira, Luisão, Jardel e Emerson; Javi García (Nolito), Witsel; Gaitán, Aimar (Matic), Bruno César (Rodrigo); Oscar Cardozo. Técnico: Jorge Jesus.
Chelsea: Peter Cech; Paulo Ferreira(Bosingwa), David Luiz, Terry, Ashley Cole; Mikel, Raúl Meireles (Frank Lampard); Ramires, Mata, Kalou (Sturridge); Fernando Torres. Técnico: Roberto Di Matteo.
Um novo dia
No dia 1º de fevereiro estreei como jornalista. Arranjei um estágio em um grande jornal de Salvador. Mas tive que interromper o sonho bruscamente. Por causa de incompatibilidade do horário das aulas com o do estágio, fui dispensado no dia 20 de março.
Nesse tempo aprendi bastante. Fiquei lotado no site do Jornal, na editoria de Cultura, durante a semana. E entrei também nas escalas dos plantões de fim de semana. Sacrifício perder sábado ou domingo? De jeito nenhum. Nos plantões não existia divisões de editorias, todo mundo pegava o que aparecesse de mais urgência. Logo no meu primeiro plantão peguei o início da greve da polícia militar. Depois veio o carnaval, que pela grandeza e importância requer um planejamento especial para todos os setores que participam de alguma forma da festa. Além disso, tive também a cereja do bolo, que foi cobrir 2 jogos do campeonato baiano de futebol. Sendo que o último deles foi o BA-Vi, o maior clássico do futebol baiano.
A dispensa me deixou triste, mas a vida segue. Como diz Marcelo D2, em uma de suas letras “A vida é um eterno perde e ganha, um dia a gente perde, no outro a gente apanha. E nem por isso a gente vai fugir da luta...”.
E como tenho que preencher meu tempo ocioso, resolvi cobri jogos de futebol, do jeito que eu fazia no jornal: lance a lance no twitter e uma matéria do jogo.
Começarei hoje, dia 27, cobrindo um jogo das quartas de finais da Liga dos Campeões (que chique!). No cardápio de hoje tem Apoel x Real Madrid e Benfica x Chelsea. Escolhi o segundo jogo e explico o por que. Apoel x Real Madrid é o jogo mais fácil dessa fase da Liga dos Campeões. O Real Madrid tomo mundo conhece, ouve falar de sua força, do seu elenco multimilionário, enquanto que o pequeno Apoel do Chipre, é a maior surpresa da competição neste ano. Então é um jogo de gigantesco contra um nanico. Ao contrário de Benfica e Chelsea, que é um confronto parelho, de forças equivalentes. O Chelsea com o seu elenco de estrelas, mas a procura de um time, vindo de maus resultados no Campeonato Inglês, tentando sair da crise, depois que trocou técnico. Já o Benfica não tem estrelas, mas sim bons jogadores e um bom time, que pode muito bem dar o máximo de si e eliminar os Blues. Depois de 22 anos longe da semifinal, o Benfica espera quebrar esse tabu.
Por enquanto é isso. Logo mais começo a twittar o lance a lance de Benfica x Chelsea, mas claro que de olho no acontece em Apoel x Real Madrid. Estarei em @aragaoleandro no twitter, basta procurar e seguir.
Vou pegar um café e volto!
domingo, 29 de janeiro de 2012
Duro como Aço
“Acontece que aquele ciganinho de fala mansa e tatuado era um campeão cigano de luta sem luvas, ou seja duro como aço”. O cigano desse monólogo é Mickey, personagem de Brad Pitt no ótimo filme Snatch – Porcos e Diamantes do diretor Guy Riychie. Mas essa descrição cai muito bem no nº 1 do mundo do tênis, Novac Djokovic.
Djokovic acaba de conquistar, pela terceira vez na carreira, o Aberto da Austrália. Ele encarou quase 6 horas de jogo contra o nº 2 do mundo, Rafael Nadal. A partida teve 5 sets (5/7, 6/4, 6/2, 6/7 (7-5) e 7/5). Para chegar na final, Djokovic enfrentou uma semifinal de mais de 4 horas contra o inglês Andy Murray, há 2 dias atrás. Isto é, o nº1 do mundo jogou mais de 10 horas nos últimos 2 dias.
A partida de hoje foi muito desgastante e exigiu ao máximo o preparo físico dos dois tenistas. Rafael Nadal é conhecido como monstro no mundo do tênis, não só pela habilidade e técnica, mas também na entrega dentro de quadra. Não importa em que set esteja ou quanto esteja o placar, ele vai em todas as bolas, o que transforma as partidas em verdadeiras batalhas físicas, além uma grande carga emocional nos adversários pelo jogo incansável. Djokovic soube controlar os nervos e duro como aço, aguentou todo o desgaste da partida e levantar a taça do primeiro Grand Slam do ano (apesar da dificuldade até em levantar a taça, tamanho foi o desgaste físico).
Novak Djokovic tem apenas 24 anos, isto é muito tempo demais pela frente e um corpo jovem para enfrentar outras 6 horas de partidas pela frente.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Minha lembrança de Senna na Williams
A mídia exaltou a assinatura do contrato. A repórter gravou a reportagem da sede da Williams com o carro de nº2, de 94, de fundo. A internet pipocou de comentários nas redes sociais. Todos comemoraram o fato de um Senna voltar a dirigir um carro da Williams.
Sei que além de dar notícias, os jornalistas tem que se preocupar também em vendê-las em forma de matérias. Uma manchete ou um texto que atraia o interesse das pessoas ajudam a vender jornal e conseqüentemente atrair anúncios publicitários que é quem realmente paga o trabalho de uma redação inteira.
Lendo as notícias da contratação de Bruno Senna pela Williams não cai na vala comum de lembrar do acidente fatal em Ímola, num carro da equipe de Frank Williams. Relembrei do que eu vi do nome Senna na Fórmula 1, no carro branco e vermelho da McLaren.
Relembrei na rede social de Senna jogando o carro em cima de Prost no Japão e ficando com o título de 90. Relembrei também do título de 91 no qual, depois de um passeio, Senna cedeu a vitória ao seu companheiro de equipe Berger, no mesmo Japão. Relembrei a inesquecível ultrapassagem em cima da Williams de Damon Hill no GP do Brasil de 93. Da belíssima vitória
E ele na Williams, tenho alguma lembrança? Sim, tenho. Não vi, mas li relatos. Nos testes de pré-temporada em Portugal no ano de 1994, o recém contratado Ayrton Senna levanta do carro e diz: “Porra, cagaram no carro bem na minha vez!”. O ‘Porra’ pode ter sido adaptação minha, mas o ‘cagaram’ foi o que eu li. E se você, leitor for bem mais novo do que eu, explico. Nos anos de 92 e
É essa a lembrança que tenho de Ayrton Senna na Williams.